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13 - CINDERELLA


13 - CINDERELLA
13 - CINDERELLA (CINDERELA).
1950
Autoria: Charles Perrault.
Música: "A Dream Is a Wish Your Heart Makes" de Mack David, Al Hoffman e Jerry Livingston.

Texto e Pesquisa: CESAR BRITO
Cinderela é um dos contos de fadas mais populares da Humanidade.
Sua origem tem diferentes versões. A versão mais conhecida é a do escritor francês Charles Perrault, de 1697, baseada num conto italiano popular chamado La gatta cenerentola ("A gata borralheira"). A mais antiga é originária da China, por volta de 860 a.C.. Existe também a dos Irmãos Grimm, semelhante à de Charles Perrault. Nesta, porém, não há a figura da fada-madrinha e quem favorece a realização do desejo de ir ao baile são os pombos e a árvore. Neste caso, Cinderela sabe palavras mágicas, usadas no imperativo, que auxiliam na transformação de seu pedido em realidade. No final, as irmãs malvadas ficam cegas ao terem seus olhos furados por pombos. Segundo outras versões a figura da fada madrinha na verdade é o espírito da falecida mãe da própria protagonista que trazia um vestido do céu para Cinderela usar no baile.
Psicanalistas vêem na história de Cinderela muito mais do que uma simples trama romântica. Por ter origem atemporal e ter surgido em várias civilizações diferentes, a trajetória da protagonista traduziria uma espécie de arquétipo fundamental, traduzindo o anseio natural da psiquê humana em ser reconhecida especial e levada a uma existência superior. A literatura e o cinema, cientes disso, utilizaram-se de seu arco dramático para o desenvolvimento de inúmeras outras obras de apelo popular. Além das animações de Walt Disney - que sempre buscaram inspiração nos contos de fadas - merece destaque o filme Uma linda mulher, protagonizado por Julia Roberts, e que foi sucesso de bilheteria nos anos 1990.
Cinderella (em português, Cinderela; também conhecida como Cinderela - A Gata Borralheira) é um filme americano do gênero animação produzido pela Disney em 1950 e baseado no conto de fadas homônimo do autor Charles Perrault. Foi lançado nos cinemas em 15 de Fevereiro de 1950. O filme foi dirigido por Clyde Geronimi, Hamilton Luske e Wilfred Jackson e produzido por Walt Disney.
Cinderela é a única filha de um fidalgo enviuvado. Quando o fidalgo morre, Cinderela é deixada sob os cuidados de sua madrasta, Madame Tremaine. A madrasta, ao invés de cuidá-la como fosse sua própria filha, faz de Cinderela uma criada em sua própria casa. Suas próprias filhas, Anastásia e Drizella, por sua vez, são tratadas com todo o mimo e o luxo. Os anos passam e Cinderela se torna uma jovem bela e bondosa, mas ainda é subjugada pela madrasta e suas filhas. Seus únicos amigos são os animais: os ratinhos e os passarinhos, além do cachorro Bruno e um cavalo, Major. Porém, um dia, uma coisa boa acontece à Cinderela: a família é convidada para um baile no palácio. O Rei está preocupado com o futuro do príncipe e ordenou que todas as jovens solteiras comparecessem, para que o filho escolha sua noiva dentre elas.
Como a ordem é que todas as moças solteiras compareçam, Madame Tremaine se vê obrigada a deixar Cinderela ir, mas só se ela terminar todas as suas tarefas e tiver um vestido de acordo com a ocasião. Cinderela a agradece, esperançosa, mas mal sabe ela que a madrasta e as irmãs estão decididas a impedir que isso aconteça. Elas passam mais e mais tarefas para Cinderela, que se vê sem tempo para consertar um vestido que fora de sua mãe. Contudo, chegada a hora marcada para o baile, a jovem tem uma agradável surpresa: seus amigos, os ratinhos e os passarinhos, consertaram o vestido, usando coisas que as irmãs haviam jogado fora, como uma faixa e um colar. Cinderela, radiante, desce as escadas correndo antes que a família parta em sua carruagem. Mas sua felicidade dura pouco, pois a madrasta é fria e calculista: ela reconhece o colar de Drizella e faz um comentário aparentemente inocente sobre ele. As irmãs, enfurecidas, rasgam o vestido de Cinderela, que não pode mais ir ao baile.
A família vai ao baile, deixando Cinderela arrasada para trás. A jovem quase perde as esperanças em seus sonhos, mas sua Fada Madrinha aparece para ela. Com sua varinha de condão, ela transforma uma abóbora em uma carruagem, quatro ratinhos em cavalos brancos, o cavalo em um cocheiro e Bruno em um lacaio. Por fim, ela transforma os trapos de Cinderela em um vestido deslumbrante e lhe dá sapatinhos de cristal. Mas a fada avisa: a magia só dura até a meia-noite. Depois disso, tudo volta a ser como era antes. Cinderela vai ao baile e dança com o Príncipe Encantado, sem saber quem ele é. Nem a madrasta consegue reconhecer Cinderela em seu traje de baile, mas a acha familiar. O Príncipe e Cinderela se apaixonam, mas antes que ela possa dizer seu nome, o relógio começa a anunciar a meia-noite. Cinderela sai apressada do palácio, deixando para trás um dos sapatinho de cristal na escadaria. Os guardas reais tentam segui-la, mas o feitiço se desfaz. Cinderela e seus amigos pulam fora do caminho bem a tempo e os cavalos dos guardas passam por cima de uma simples abóbora. Um dos ratinhos, Jaq, nota que sobrou o outro pé do sapatinho de cristal e a jovem agradece à Fada Madrinha por tudo que fez por ela.
Na manhã seguinte, Cinderela e suas duas irmãs recebem uma notícia da madastra: o Rei ordenou que o sapatinho de cristal deixado para trás pela donzela misteriosa fosse testado em todas as moças do Reino. Cinderela percebe que o cavalheiro com quem tinha dançado na noite anterior fora o príncipe e, sonhadora, cantarola a canção da noite anterior. Mme Tremaine percebe que Cinderela é a donzela que o Príncipe Encantado procura e tranca a enteada no sotão. O Grão-Duque, encarregado de testar o sapatinho, chega à casa da família. Inutilmente, Anastasia e Drizella experimentam o sapatinho de cristal. Enquanto isso, dois ratinhos, Jaq e Tatá, resgatam a chave do bolso da madrasta e sobem para libertar Cinderela. O gato da madrasta, Lúcifer, que tenta pegar os ratinhos desde o início da história, quase os impede, mas é afugentado bravamente por Bruno.
Quando o Grão-Duque está prestes a partir, Cinderela aparece no topo das escadas e pede para experimentar o sapatinho. O Grão-Duque concorda, mas a madrasta, em uma última tentativa de impedir o final feliz da enteada, usa a bengala para fazer o lacaio que segurava o sapatinho tropeçar. O cristal se espatifa no chão e o Grão-Duque lamenta o fato, pensando que vai ser condenado à morte pelo Rei. No entanto, Cinderela tira o outro par do sapatinho do bolso do avental e ele cabe perfeitamente no seu pé. Cinderela se casa com o Príncipe Encantado e seus amigos se mudam para o palácio, onde são recebidos com todas as honrarias. O casal parte para sua lua de mel e se beijam, apaixonados. (Texto Wikipédia)
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